sábado, 25 de fevereiro de 2012

Síndrome da fome noturna atinge 1,5% da população

Problemas relacionados à alimentação estão sendo tratados com maior seriedade. O hábito de comer durante as madrugadas não é mais visto como um simples “lanchinho” ou “mal da gula”, como antigamente, o tema está sendo abordado a fundo e apontado em muitos casos, como um transtorno alimentar.


Conforme matéria divulgada no portal r7 na última sexta-feira, 24, quem sofre do transtorno ingere a comida praticamente sem mastigar e às escondidas.

À medida que a noite chega, a vontade de comer algo se torna incontrolável e o ataque à geladeira é inevitável.

Esse é um dos principais sintomas da síndrome de comer noturno (SCN), distúrbio que atinge 1,5% da população mundial e pode ter várias origens: genéticas, familiares psicológicas e culturais.

Trata-se de uma síndrome pouco conhecida, mas ela voltou à tona devido a relação entre a obesidade e esse hábito.

Um dos sintomas que detectam o transtorno é a falta de apetite no período da manhã e uma comilança exagerada após a última refeição.

Os alimentos preferidos pelos portadores da SCN são os ricos em carboidratos e gorduras. Geralmente quem sofre do transtorno ingere a comida praticamente sem mastigar e às escondidas, na tentativa de reduzir temporariamente a ansiedade.

A consequência é o ganho de peso, pois o descontrole alimentar acontece justamente no período reservado ao sono, quando o corpo se prepara para descansar e quando a queima calórica diminui.

O tratamento pode incluir o uso de medicamentos, além de psicoterapia para lidar com a ansiedade e o estresse.

O acompanhamento de um nutricionista também é fundamental para melhorar o hábito alimentar diurno do paciente e, assim, diminuir sua fome à noite.

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