Nessa era pós-moderna, a tecnologia já faz parte do cotidiano da maioria dos seres humanos. Muitos a especifica como essencial e indispensável, e na faculdade não seria diferente. Alunos e professores utilizam a tecnologia para melhorar seu desempenho e facilitar o ensino.
A tecnologia nas salas de aula, para muitas pessoas tem pontos negativos e positivos ao mesmo tempo. A estudante de jornalismo que utiliza o notebook na faculdade, Karla Izume explica que o ele facilita os seus trabalhos do dia-a-dia, mas que não influi em nada no seu aprendizado. “Escrevendo, eu aprendo mais, pois quando estou digitando não consigo prestar tanta atenção. Sinto que fico mais dispersa”. Já quando se trata do celular, Karla pensa que deve haver respeito, porque atrapalha muito na sala. Ela acha que não deve ser proibido o seu uso, mas que os estudantes, devem ter consciência, pois o celular é muito necessário.
O professor e psicopedagogo da Faculdade Objetivo, Joel Spadoni acredita que toda tecnologia serve para construir um saber, inovar, favorecer o desenvolvimento da inteligência. Além disso, como professor, o notebook, o data show, entre outros, são recursos didáticos muito importantes. Porém, os alunos utilizam a tecnologia de modo errado. “Mandam e-mail, navegam em sites de relacionamento e isso desvia sua atenção. É muito mais interessante navegar na internet do que ouvir as teorias do professores”. Para Joel, a tecnologia não é prejudicial ao aluno, mas sim o seu mau uso. O professor ainda acredita no poder da leitura do livro. “A apreensão da leitura de um livro é bem maior do que a leitura por uma tela”, afirma.
A internet especificamente traz às pessoas uma imensidão de informação, que pode ser transformada em conhecimento ou não. Isso depende de cada indivíduo, de sua capacidade de digerir, interpretar e transformar todo o conteúdo em conhecimento e saber. A tecnologia é uma ferramenta para o aluno ter um apoio que facilite seu aprendizado, mas ela não é quem ensina.
Por Paula Santana
