sexta-feira, 16 de março de 2012

Curtindo a vida adoidado

As recentes pesquisas do campo da ciência comprovam que curtir a vida e ter o pensamento positivo eleva a expectativa de vida e evita o estresse


Depois de sete anos acompanhando mais de onze mil ingleses com mais de 50 anos de idade que curtiam a vida, a última das boas novidades que a ciência comprovou é que aproveitar a vida faz bem a saúde. Um estudo publicado neste mês pelo Archives of Internal Medicine, um periódico publicado duas vezes por mês pela AMA, Associação Médica Americana, confirmou que as pessoas que sabem curtir tem maior duração de vida e melhor saúde física e mental.

Questionários foram aplicados nestes homens para a avaliação do quanto curtem viver. Foram incluídas perguntas sobre autonomia, auto-realização e o prazer. Aqueles que fumaram menos, tinham menos doenças, faziam atividade física, eram em sua maioria casados e tinham trabalho fixo e remunerado são os homens que, segundo a pesquisa, sabiam viver melhor.

Além disto, um novo artigo publicado na Current Directions in Psychological Science sugere que o pensamento positivo evita o estresse, dor de cabeça e doenças. Pesquisas afirmam que as pessoas mais otimistas apontam melhores quadros de saúde, menores índices de depressão, ansiedade, doenças cardiovasculares e doenças infecciosas e conseqüentemente maior longevidade. Estas mesmas pessoas tendem também a adotar hábitos mais saudáveis, como a prática de exercícios físicos.

Os cientistas comprovaram que as pessoas que pensam no futuro com otimismo ativam dois controles de emoção, a amígdala e o giro do cíngulo anterior rostral, as mesmas partes disfuncionais em pessoas que têm depressão. Isto significa que esperar pelo bom emprego após a formação acadêmica, que o time de futebol do coração será campeão da Libertadores e que o dinheiro do mês será mais do que o suficiente, é um bom antídoto para o envelhecimento e outros danos físicos e mentais.

Por Karla Izumi

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