segunda-feira, 25 de março de 2013

Racismo e educação

Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que a desigualdade racial continua no Brasil, com brancos recebendo salários mais altos e estudando mais que os negros (pretos e pardos).

Segundo o levantamento, essa realidade é ainda mais acentuada na região Sudeste, onde os rendimentos recebidos pelos brancos correspondem ao dobro dos pagos aos pretos. A menor diferença é observada na região Sul, onde a população branca ganha 70% mais que aquela que se autodeclarou preta.

De acordo com Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE, esses indicadores pouco mudaram com o passar dos anos. “Nós até observamos uma redução da desigualdade nesse aspecto, mas a queda é muito tímida”, diz.

Ensino superior

· 31,1% - brancos
· 13,4% - pardos
· 12,8% - pretos

O Censo 2010 mostra que os brancos também dominam o ensino superior no país: considerando a faixa etária entre 15 e 24 anos, 31,1% da população branca frequentava a universidade. Em relação aos pardos e pretos, os índices são de 13,4% e 12,8%, respectivamente.

A pesquisa ainda observou diferenças relevantes na taxa de analfabetismo entre as categorias de cor e raça. Enquanto para o total da população a taxa de analfabetismo é de 9,6%, entre os brancos esse índice cai para 5,9%. Já entre pardos e pretos a taxa sobe para 13% e 14,4%, respectivamentO racismo é qualquer pensamento ou atitude que separam as raças humanas por considerarem superiores as outras. Quando se fala de racismo, o primeiro pensamento que a parece na mente é o preconceito conta os negros e nordestinos. Pode ser contra negros nordestinos índios homem sexual e mulato, por terem uma história mais sofrida o preconceito, com os negros são a principal referência quando é discutido o tema de racismo.

De acordo com a psicóloga,Sônia Maria Barros o racismo tem diversas origens, depende da história de cada um.`` Em alguns casos,pode ser por crescerem ouvindo as diferenças e superioridade entre um determinado grupo",explica ela, ainda sim é crime inafiançável se for provado. A pena pode chegar a três anos de prisão.

Em 1951, foi criada a Lei 1390/51 mais conhecida como Lei Afonso Arinos. Proposta por Afonso Arinos de Melo Franco, essa lei proibia a descriminação racial no país, ou seja, a separação de raças diferentes A lei Afonso Arinos se mostrou ineficiente por faltar rigorosamente em suas punições, mesmo em casos expícitos de descriminação racial em locais de trabalho, escola, e serviço público. Em 1989, foi criada outra Lei 7716/89, mais conhecida como Lei do Caó. Proposta pelo jornalista, ex-vereador e advogado Carlos Alberto Caó Oliveira dos Santos. Essa lei determina a igualdade racial e o crime intolerância religiosa.

A psicóloga, Sonia Maria Barros, disse que a manifestação sutil de manifestação racial ta cada vez mais presente no dia-a-dia da sociedade brasileira, as pessoas ainda precisa pensar e discutir o tema de forma eficaz, a fim de reconhecer o racismo.

Segundo a psicóloga o preconceito sutil se utiliza de brincadeiras piada e apelidos que parece inocente, de acordo o trabalho de Sônia já houve época em que o racismo explicita chamada pela autora de um preconceito, como fragrantes de maneira de discriminação que geralmente envolve violência, xingamento, agressão física e verbal.

Por Francineide

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