segunda-feira, 4 de abril de 2016

Educação infantil para a geração Z

Por Vitória Purcena


No contexto atual as crianças possuem infinitos recursos tecnológicos que possibilitam seu crescimento de uma forma independente e participativa na sociedade. Na escola essas crianças chegam com uma carga tecnológica já instaurada, são os nativos digitais, que interagem com várias mídias simultaneamente.

O desafio da escola é despertar nos alunos o interesse em aprender, já que os métodos de ensino utilizados ainda são tradicionais. Para a especialista em psicopedagogia Ana Maria Amorim, a tecnologia é uma “faca de dois gumes” na educação. “Pode ser uma excelente aliada, mas em contrapartida as crianças podem ficar tão eufóricas que acabam desandando o ritmo da aula”.

Apesar de a utilização de tecnologias em sala de aula não serem a totalidade, já que em escolas públicas essa utilização é mais escassa, em casa as crianças nativas digitais interagem com estas mídias. O que pode dificultar a atuação do professor em sala, mas para a psicopedagoga Amorim o importante é “uma conversinha rápida com a turma para que as crianças entendam o motivo da novidade e a parceria professor-aluno esteja formada para o sucesso”.

Para a mãe de uma criança de 9 anos as tecnologias podem atrapalhar. “Em pesquisas escolares a utilização é prática e tem minha ajuda, mas as possibilidades são muitas, o entretenimento chama mais atenção do que os estudos” afirma Maria Clara Pires.
Novos aplicativos e jogos são lançados a cada dia buscando sempre chamar mais atenção das crianças e isto influencia nos estudos. “Eu determino os horários de uso, mas os vídeos e jogos no internet envolvem a criança numa bolha e atrapalha o convívio social dela” declara Maria Clara.

O controle destas tecnologias dependem dos adultos tanto nas escolas quanto em casa, já que a sua presença é inevitável na atual sociedade. 

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