segunda-feira, 25 de março de 2013

Eles não são tão bonzinhos assim

Há treze edições, um reallity show, vem tomando conta da televisão brasileira. Comprado por uma TV norte americana, o Big Brother Brasil rouba a atenção dos brasileiros por três longos meses, no qual o ultimo confinado, ganha um prêmio de um milhão de reais, fora os muitos prêmios que são distribuídos aos outros participantes do programa.

E de onde vem esse dinheiro? Vem de cada ligação realizada pelos telespectadores, para votar em quem sai ou fica no programa. Além dos vários patrocínios de empresas que aparecem durante o reallity. Até aí, tudo bem. Porém o que incomoda tanto é o fato de que, poucos meses após entregar essa alta quantia sem motivo social, a mesma emissora desenvolve uma campanha chamada “Criança Esperança”. Esta tem o objetivo de arrecadar fundos para crianças carentes e instituições que apoiam e ajudam esses “pequenos” e suas famílias.

A partir de fatos como esses, pode-se analisar que tais emissoras, têm um poder incrível, de prender as pessoas e fazer com que fiquem imersas a tudo que a mesma promova. Com isso, deixando a audiência e a moral da empresa em alta, já que conseguem prender os telespectadores quando se trata de entretenimento, como no caso do reallity, e deixar uma boa imagem através de uma causa social, como o Criança Esperança.

Com isso, uma sociedade de pessoas alienadas, gasta muito, votando em quem vai ganhar um milhão e meio, sem reclamar nem sequer um minuto, pois o que importa, é que o seu favorito fique até o final. E meses depois, deixam-se se sensibilizar com uma campanha maravilhosa e solidária, promovida pela mesma emissora que se “preocupa” em ajudar as pessoas carentes, sem medir esforços. O que muitos não veem, é que eles não são nem bonzinhos, nem prestativos. É preciso saber selecionar melhor cada programa e ação em que participa.

Por Caroline Teixeira

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