Por Bruna Senra da Luz
Pesquisa revela que regimes ricos em proteína
aumentam risco de doenças cardíacas e câncer.
A dieta da proteína se tornou moda
entre celebridades e academias e fazendo
com que várias pessoas também iniciem o método de emagrecimento. Mas o que
muitas pessoas não sabem é que o consumo em excesso de proteína pode acarretar
diversos prejuízos ao organismo, inclusive o câncer.
Uma alimentação rica em proteínas
realmente ajuda na perda de peso em curto espaço de tempo, até porque faz com
que o corpo elimine muita água. Porém, se essa dieta for prolongada, traz
resultados ruins. A falta de outros elementos, como o carboidrato, por exemplo,
pode provocar baixa de energia e fraqueza, favorecendo o ganho de peso, caso a
pessoa abandone a dieta.
A falta de carboidrato faz com que o
organismo estoque gordura, quebrando e perdendo massa magra (músculo), e
alterando o nível de colesterol.“Uma dieta formada apenas de proteína significa
aumento nos fatores de risco de doenças cardíacas ou complicações e aumento do
risco de mortalidade por câncer” revela o personal trainer Wener Soares
Miranda.
É importante ressaltar também que essa
dieta da proteína não pode passar de 15 dias, pois ela sobrecarrega os rins, fígado,
podendo obstruir artérias e prejudicar até mesmo o coração. A proteína é
totalmente necessária, porém é preciso ingerir alimentos de todos os grupos
alimentares para obter uma dieta saudável e eficiente.
O personal trainer alerta que “uma
dieta hiperprotéica (com muita proteína), pode levar a um desequilíbrio no
organismo devido à falta de macro e micronutrientes”. A recomendação por parte
de médicos especialistas é que a pessoa consuma 1 grama de proteína por quilo
que pesa. Por exemplo, quem tem 50 kg deve consumir 50 gramas de proteína
diariamente.
Wener e seus amigos na academia