quarta-feira, 2 de abril de 2014

Computador desktop: dos anos de ouro até o declínio



Por Marcos Paulo Santos

Ele virou seu segundo melhor amigo (para alguns, o primeiro) e te ajudou a trazer conhecimento de forma muito mais rápida do que antigamente. Estamos falando do computador de mesa ou Desktop.

Com equipamentos considerados gigantescos para os dias atuais, eles foram do tamanho de um quarto há cinquenta anos. Eram desenvolvidos especialmente para cálculos militares na segunda guerra mundial, foram crescendo, se tornando mais caros e sendo operados pelas grandes empresas. Devido ao seu alto preço até que uma versão menor foi lançada em 1976 pela Apple, por dois jovens empreendedores que mudariam do rumo da informática.

Steve Jobs e Wozniak fundaram na garagem de casa uma empresa que começava a fabricar computadores pessoais. Seu primeiro modelo foi o Apple I, que custava em torno de US$500. Um ano depois, a empresa lançou o Apple II, uma versão mais avançada do antigo Desktop, com interface gráfica que permitia fazer textos, planilha de gastos com os programas desenvolvidos para o computador. Em pouco tempo o computador pessoal deixaria de se tornar apenas um hobby para ser um item indispensável para a vidas das pessoas e das empresas.

Com o passar dos anos os computadores foram ganhando cada vez mais componentes poderosos que vão do processador central, passando pela memória RAM e terminando no tamanho do armazenamento do disco rígido.

Até 2010 os computadores de mesa eram os mais procurados pela população em geral, seja pela característica de personalização de seus componentes ou pelo seu preço baixo. Até a outra metade dos anos 2000 começou a sofrer uma forte concorrência com tablets e smartphones, tablets e até mesmo os notebooks, devido a sua mobilidade e seu avanço tecnológico.

Parece que o precursor da computação pessoal vai ser deixado de lado em um futuro não muito distante. De acordo com o IDC, em 2015, o número de tablets vendidos no mundo deverá ser superior ao de PCs, chegando a 300,7 milhões de tablets contra 293,5 milhões de desktops.

Por mais que tablets, smartphones e notebooks sejam os mais requisitados pelos consumidores na hora da compra, o Desktop ainda é muito importante. Ele ainda é peça fundamental para gerenciamento de dados de uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, nas instituições públicas, como escolas, cartórios, delegacias, hospitais, creches, nos centros de pesquisa e desenvolvimento. Usuários hardcore também defendem um bom PC de mesa para jogar games pesados que requerem muita memória disponível
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Computador Desktop utilizado na Faculdade Objetivo

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