Por mais que não tenham um
professor explicando sobre tal filme, eles sabem da história, conhecem os
personagens, e se brincar vão até caracterizados ao cinema demonstrando que
realmente gosta daquele tipo de atividade. O fato de ir ao cinema ou meramente
um passeio em um shopping ou parque já ajuda o jovem a se interagir com o meio em
que está, com as pessoas que os acompanham e trazem conhecimentos que podem
levar e usar no seu dia a dia.
Gabriela Leonel, 15, costuma
passear com as amigas nos fins de semana, e sempre procuram ir em lugares
diferentes para sair da mesmice. “Não gosto de ir sempre no mesmo lugar, até
porque sempre encontramos as mesmas pessoas, gosto de variar”, revela a jovem.
Apesar de algumas vezes
precisar de ir acompanhada dos pais em alguns lugares, Gabriela não se importa
muito pois acaba chegando nos lugares e indo se divertir com as amigas sem
precisar de estar com os pais atrás.
Se pararmos para notar nesses
ambientes, seja em parques ou até mesmo nos cinemas, o vício do celular ainda
não é deixado de lado, até porque gostam de registrar e compartilhar os
momentos nas redes sociais, porém o tempo conectado acaba sendo um pouco menor
pois se estão vendo um filme “super massa”, ficam ligados para não perder
nenhum detalhe, depois é claro, voltam a mexer no celular.
Diante dessa situação, a
interação com um filme, ou com as pessoas em um parque, modifica a mentalidade
desse jovem, assim como o exemplo da jovem Gabriela que mesmo não gostando que
os pais fiquem rodeando cada passo dela, ainda assim ela não se sentiria segura
nesses lugares sem a presença deles, e isso acaba sendo importante também para
ressaltar a importância dos pais na vida dela.
Por Renata Ferreira