sexta-feira, 3 de junho de 2011

Os desafios do Prex e os bastidores das gravações


Quando escutávamos sobre trabalho de conclusão de curso imaginávamos que era um bicho de sete cabeças, algo que iria acabar com os nossos finais de semanas e com as nossas noites de sono, que chegaria a linha do impossível e hoje com quase um semestre do Prex concluído, vemos que estávamos certos.

Não sabemos para que existem ideias, começamos com uma revolucionaria, iremos fazer e acontecer e quando chegamos aos livros a orientadora começa a direcionar e mudar e riscar e cortar, até aquelas ideias que pensávamos ser brilhantes. A primeira banca poderia ser considerada como uma arena com três leões sentados em nossas frentes, esperando um vacilo para poder nos engolir com seus apontamentos e perguntas do que nos deixamos de fazer ou do que tínhamos feito de errado.


O grupo formado por cinco alunos, José Braz, Lindenberg, Joseline, Vanderli e Náira, optou pela produção de um programa jornalístico de televisão, denominado “Espaço Livre”. O pensamento do grupo é enfocar assuntos verificados no cotidiano em geral, todavia, trazidos para o contexto regional.

Inicialmente buscamos através de reuniões entre os componentes do grupo e a orientadora, professora Márcia Raduan, elaborarmos uma lista com livros para as pesquisas bibliográficas. Desta forma, vários livros foram utilizados, onde podemos destacar autores como Luciana Bistane, Iluska Coutinho, Alfredo Vizeu, Flávio Porcello, Luciane Bacellar e outros.

O trabalho de leitura e pesquisa foi intenso e bastante cansativo, principalmente em função da pressão psicológica e a responsabilidade assumida nesta missão. A digitação da parte teórica foi dividida entre todos os membros do grupo, porém, com a direção da aluna Náira Josefovici, auxiliada por Vanderli Silvestre. Os demais acadêmicos, Lindenberg, Joseline e José Braz, digitaram e repassavam para que o material fosse agregadas e feitas às devidas correções.

Além do trabalho teórico, foi desenvolvida também parte do material prático, com matérias sendo produzidas nas ruas de Rio Verde. Nesta etapa, 40% do conteúdo foi apresentado para a banca avaliadora, que aconteceu no último dia 30 de maio. Podemos destacar as produções feitas sobre a noite em Rio Verde, frutas do cerrado, dialetos e “o povo fala”. São matérias que englobam vários aspectos diferentes, e de acordo com a proposta do grupo, que é exatamente de levantar temas conhecidos, entretanto sendo apresentados de maneira mais leve, com menos teor de formalidades e fugindo do padrão convencional.

É importante salientar que estes aspectos não significam perda de credibilidade, pois é neste sentido que queremos mostrar que é possível apresentar um programa jornalístico de televisão inovador, mas preservando a essência do noticiário e sua credibilidade.

O que não bastasse esta pressão psicológica, problemas e imprevistos acontecem. Cotamos em produtoras que nos ofereceram filmar por seis mil reais, algo que seria impossível para o orçamento do nosso grupo, por isso procuramos outros lugares e encontramos uma opção mais barata que, porém não tinha a estrutura que precisávamos, foi difícil ver o que filmamos não tinha ficado o que imaginávamos. Como última tentativa procuramos a produtora de que também estava fazendo o Prex de outros colegas da sala. Assim então conseguimos gravar e entregar o que era necessário.

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