sexta-feira, 24 de julho de 2015

Internet: amar ou odiar?

Por Renata Ferreira

Não se pode negar que as utilidades da internet são maiores do que as inutilidades, de acordo com os avanços tecnológicos, houve um aperfeiçoamento também da sua velocidade, e consequentemente as pessoas também tiveram que acompanhar esse crescimento para não ficar para trás.

A internet de uma forma geral auxilia em pesquisas, no aprimoramento dos conhecimentos humanos e culturais, além de informar em tempo real toda e qualquer notícia dos quatro cantos do mundo. Apesar de toda sua importância, essa rede de computadores que “une” pessoas através de redes sociais, ou que possibilita realizar uma compra online, pode não ser algo para se amar tanto.

O estudante Henrique Borba, 23, classifica a internet como algo indispensável por auxiliá-lo nos estudos. “Além de aulas a distância na qual participo, a internet proporciona uma diversidade e ao mesmo tempo facilidade no momento em que estou estudando”, revela Henrique.

Ainda segundo o estudante mesmo com todas as facilidades, na internet há exageros que prejudicam e cansam quem está navegando. “Há excesso de propagandas, spans e outras formas de publicidades que acabam prejudicando no momento de pesquisa, além de jogos em redes sociais que é um desperdício de tempo e acabam fazendo com que as pessoas fiquem acomodadas e até sedentárias”, ressalta o estudante.

Ao ver o filho navegando o dia inteiro na internet a maioria dos pais se preocupam, por se tratar de uma rede na qual qualquer bobeira, um comentário mal interpretado, ou até mesmo uma pesquisa ou compra realizada, pode trazer frustrações. Os pais hoje em dia alegam não terem tempo para ficar controlando o que os filhos aprontam na internet, e quando notam a tragédia já está feita, como presenciamos em jornais sobre aliciamento de crianças pela internet ou até mesmo casos de racismo sofridos através de comentários em redes sociais.

O mais recente caso de racismo aconteceu com o ator mirim da Record, Kaik Brito, onde a pessoa que insultava Kaik disse a seguinte frase: “...se mata mano, você é negro”. Para uma criança, como foi o que aconteceu com Kaik, no momento podem não dar importância por achar que é brincadeira, mas o psicológico, o humor muda. Não só o caso de Kaik repercutiu no país, em estádios de futebol quem não se lembra da torcedora do Grêmio flagrada gritando “macaco” para o goleiro do Santos? E depois as pessoas aproveitaram a “liberdade” na internet através das redes sociais e começaram a insultá-la, ai foi um racismo se combatendo com outros atos racistas.

Dentre esses e outros casos que repercutiram, mostra que as pessoas por mais que saibam mexer em computador, aprendem rápido a inovar na internet, a maioria não sabem o que fazem, não sabem a proporção que um comentário pode fazer, ou até mesmo o que compartilha, o que compra, expõem a vida particular como um livro aberto. As maioria das pessoas sabem o que podem encontrar na internet, os benefícios das redes sociais, só que não sabem usar de maneira a não denigrir a outra pessoa, aproveitam para denigrir, acusar, apontar, a julgar.


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